02/09/2009

Animais marinhos e silvestres roubam a cena na Baixada Santista

Diversas visitas de animais marinhos e silvestres alteraram a rotina de municípes, biólogos, veterinários e ambientalistas do Litoral Sul. Em Praia Grande, a visita de lobos-marinhos foi constante durante o mês de agosto. Em menos de um mês foram encontrados quatro animais, todos filhotes da espécie subantártica, e encaminhados ao Centro de Reabilitação de Animais Marinhos (Cram-Reviva), localizado na Ilha dos Arvoredos, em Guarujá.

Vindos provavelmente do Uruguai ou da Argentina, os lobos-marinhos aparecem na costa brasileira por duas hipóteses: a formação do fenômeno El Niño, que aquece as águas do oceano acima da temperatura normal para a época do ano; ou a falta de peixe para alimentação. Conforme a veterinária do Cram, Andrea Maranho, são registradas ocorrências de lobos-marinhos na Baixada Santista, anualmente. "Neste ano percebemos um número maior. Tivémos um pico de aparecimento nos anos de 2000 e 2007. Hoje visualizamos um novo pico", comentou a veterinária.

Ainda em Praia Grande, um tamanduá também roubou a cena ao aparecer no quintal de uma casa no bairro Mirim. A espécie tamanduá-mirim com cerca de 40 centímetros foi encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Selvagens Refúgio Mata Atlântica Lello - Unimonte (Cetas). Após avaliação, o animal foi solto no Parque Xixová, habitat natural.

Em Bertioga, uma baleia apareceu na praia de Boracéia e encantou a tarde do último domingo dos banhistas que conseguiram enxergar o balé do mamífero. E em Santos, um casal de Quero-Quero chamou a atenção dos banhistas da praia do José Menino. As aves resolveram chovar os ovos na faixa de areia, sem se preocupar com a presença do público.


Informações: Jornal Gazeta do Litoral e A Tribuna
Fotos: Richard Aldrin

31/08/2009

Quais as responsabilidades dos surfistas para a construção de sociedades sustentáveis?


O Litoral Sul de São Paulo recebe na próxima sexta-feira, dia 4, o programa Surf Sustentável. A cidade que irá sediar mais uma atividade do programa será Iguape. Com o seminário Surfe nas ondas da sustentabilidade, o programa está percorrendo o litoral paulista para enraizar práticas pró-sustentabilidade entre os protagonistas do esporte para a criação da Aliança dos Surfistas pelo Meio Ambiente.

A primeira edição do Seminário foi realizada na cidade de Ubatuba e contou com a presença de surfistas amadores e profissionais, fabricantes de pranchas, juízes de surf, artistas e admiradores do esporte.

A proposta, que está sendo implementada pela ONG Ecosurfi, visa catalizar parcerias na comunidade do surf, desvelando ações práticas voltadas para a preservação e conservação da área costeira, por meio de um amplo processo de debates, que terá como o seu primeiro produto a construção da Carta de Responsabilidades dos Surfistas para Sociedades Sustentáveis.

A Carta será elaborada por meio de um texto-base organizado em quatro eixos:
Protagonismo dos Surfistas;
Surfe e Gestão Costeira;
Cultura Surfe e Consumo;
Surfe, Juventude e Meio Ambiente.

Nessa oportunidade do seminário os participantes irão conferir no primeiro momento um ciclo de explanações com vídeos e palestras. Na segunda parte ocorre a oficina de construção coletiva de propostas daquela localidade.

O espaço escolhido para o evento será a Base do Lagamar da ONG SOS Mata Atlântica localizada no centro de Iguape na Rua XV de Novembro, 131. Para poder participar do seminário os interessados podem fazer a inscrições através da: Base do Lagamar SOS Mata Atlântica (Iguape) Tel (13) 3841 2379; Iha Comprida (Departamento de Esportes) Tel: (13) 3842 7000; Ecosurfi: (13) 3426 8130 / 9751 0332 / 8134 2742 e pelo e-mail: surfsustentavel@ecosurfi.org. Maiores informações: www.surfsustentavel.blogspot.com e www.ecosurfi.org.

A primeira fase do programa Surf Sustentável conta com o apoio: Associação Ubatuba de Surf, Prefeitura Municipal de Ubatuba, Rede das Agendas 21 do Litoral Norte, Prefeitura de Ilha Comprida, SOS Mata Atlântica, Greenpeace – Campanha de Oceanos, Instituto Brasileiro de Desenvolvimento do Surf, e projeto Cine Surf. São parceiros estratégicos do programa a Aliança por um mundo Responsável, Plural e Solidário e a Global Garbage.

Texto de: João Malavolta (Gestão de Planejamento e Articulação Institucional)
Programa Surf Sustentável
www.surfsustentavel.blogspot.com
Ecosurfi - Entidade Ecológica dos Surfistas
www.ecosurfi.org

31/07/2009

Brasil: a lixeira para o 1º Mundo

"Não é admissível que os países pobres e em desenvolvimento seja a lata de lixo do planeta”

(Carlos Minc, ministro do Meio Ambiente)


Não é admissível mesmo, ministro!!! No último mês, o País recebeu cerca de 1,5 mil toneladas de lixo. Só no Porto de Santos, a Alfândega identificou 970 toneladas de lixo orgânico.

Em tempos de discussões sobre aquecimento global, escassez de recursos naturais, redução de materiais descartados, reciclagem e educação ambiental, ainda há pessoas que não entendem o tamanho da importância em dos 3 R's: REDUZIR, REUTILIZAR E RECICLAR.

Encaminhar resíduos de uma nação para a outra é proibido, é crime. Convenção de Basiléia!!! Lembram dela?! Será que teremos de ensinar aos britânicos que é possível reciclar certos produtos como garrafas plásticas, sacolas e outros tantos materiais encontrados na carga de "polímero" (descrição da carga na declaração de importação).

Quem é mesmo de primeiro mundo?!

HISTÓRICO - No dia 27 de julho, durante mais de uma hora, o ministro Carlos Minc vasculhou os prensados de lixo e enfrentou o mau cheiro. No tumultuado, Minc encontrou garrafas e sacos plásticos, lixo tecnológico, além de materiais em decomposição “Isso é uma coisa imoral e ilegal, e não é de hoje”, criticou o ministro Carlos Minc, declarando que não é a primeira vez que países exportam lixo ao Brasil.

A previsão era de que o processo de repatriação dos 48 cofres metálicos, armazenados no Rio Grande do Sul, tivesse início na última segunda-feira. Em seguida, as autoridades encaminharam a carga estocada no Porto de Santos (41 cofres). Mas, o atraso do cargueiro adiou a devolução dos contêineres e alterou a programação anunciada pelo Ministro.

Conforme o IBAMA, as cargas encontradas nos Portos de Santos e Rio Grande do Sul podem retornar no mesmo navio no próximo domingo, dia 2 de agosto. Se o navio, mais uma vez, não se atrasar.

Fotos: Divulgação MMA/Jefferson Rudy

05/07/2009

Entrevista consciente: Um pouco mais de educação


Como respeitar o meu próximo se nem me reconheço como cidadão? Ter cidadania é saber que se têm direitos e deveres iguais. No entanto, vivemos em um País em que a política dos privilégios impera e os “jeitinhos” tentam burlar as leis. Tivemos a contribuição de um processo histórico que sempre cerceava os direitos de alguém. E, se é difícil respeitar o próximo, como querer que as pessoas preservem o meio ambiente? No entanto, o sociólogo Maurício Ferreira da Silva* acredita que com educação muita coisa pode se resolver.

Revista Jundu: Qual o papel da educação para a formação de pessoas mais conscientes?
Maurício Ferreira da Silva: O fator fundamental para a formação da cidadania é a escola. Em muitos casos, a escola prepara o aluno para ser o que a sociedade quer que ele seja, mas essa instituição é mais do que isso: precisa prepará-lo para o convívio social e não apenas para formar mão-de-obra. O sujeito aprende a ser cidadão no convívio. Ele necessita entender a importância da vida em sociedade para assim respeitar o outro e também o meio ambiente em que está inserido. A escola diz para o aluno ser alguém e ter uma profissão, mas o certo seria também ser uma extensão da família e ajudar a formar o cidadão. Esse ambiente tem um papel de dinamizar a democracia e incentivar os alunos a expor as suas idéias. É preciso criar uma consciência social para aprender a ver as causas e os efeitos dos nossos atos. As pessoas não conseguem fazer a relação sobre sua ação e a conseqüência para o outro.

Revista Jundu: É só a escola que deve se empenhar para a formação da cidadania?
Silva: Nessa formação da cidadania a escola não está sozinha, outras instituições, como meios de comunicação, família e instituições religiosas ajudam nesse processo.

Revista Jundu: O que o processo de formação do País tem a ver com isso?
Silva: A nossa colonização ajudou a formar o modelo de escola que temos hoje. Esse período contribuiu também para a má formação da cidadania, com influências do patriarcalismo e da escravidão. Temos a cultura do obedecer. Sempre se teve alguém que mandava: os donos da terra na época do império, os senhores de engenho, os coronéis, entre outros. As camadas mais pobres crescem submissas enquanto existem privilegiados, que detêm o dinheiro e altos cargos. Desta forma, os mais pobres não se vêem como iguais e como cidadãos.

Revista Jundu: Como querer falar em respeitar o próximo e o meio ambiente em um lugar em que muitos não se reconhecem como iguais?
Silva: Se a pessoa não tiver condições básicas para viver, não adianta. Se não tiver saneamento básico, saúde, segurança e educação, entre outras necessidades ela não irá estabelecer a ligação entre a falta de comida em sua mesa e os problemas ambientais. Não há como explicar que tem que tomar banho em menos tempo para uma pessoa que não tem comida na mesa. Os mais pobres de nossa sociedade têm deveres, mas não direitos, e para conhecer os direitos é preciso ir para a escola. Temos que atacar o problema desde a sua raiz, dar mais condições para essas pessoas. E, principalmente, uma educação de qualidade. Existe tempo para mudanças.

Revista Jundu: Nossa sociedade capitalista contribui para não pensarmos no próximo e consequentemente não pensarmos no meio ambiente?
Silva: Sim. Vivemos em cultura capitalista, em que se exalta o ter e não o ser. Pensa mais em si do que na sociedade. Existe o consumo exacerbado para satisfazer necessidades criadas pela mídia. Materiais que te fazem superior ao outro.

Revista Jundu: Por que tem gente que joga o lixo na rua e não em sua casa?
Silva: Na minha casa, mando eu. Por causa do conceito errado de cidadania, o povo não entende o espaço externo como seu. Quem é o público? Ninguém se coloca como cidadão. Desta forma, preservo a minha casa e não o espaço público que é de todos, inclusive meu.

Revista Jundu: Você acredita que podemos mudar esse quadro?
Silva: Hoje, há mais jovens conscientes, desta forma, teremos adultos mais comprometidos com as causas coletivas, como a preservação do meio ambiente para a nossa e para as futuras gerações. A consciência ambiental está mudando. A tendência é mudar mesmo. Não sou pessimista: a curto prazo, podemos resolver as questões emergenciais.

*Mauricio Ferreira da Silva possui graduação e mestrado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; doutorado, também na área de Ciências Sociais, pelo PPGCS da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). É pesquisador e professor titular do Centro Universitário Monte Serrat (UNIMONTE). Tem experiência como docente e pesquisador na área das Ciências Sociais, com ênfase em Instituições Políticas, Estudos Eleitorais, Cidadania e Educação, Sociologia da Comunicação e Estudos sobre Mídia e Política. Faz parte do grupo de capacitadores do "Gruhbas: Projetos Educacionais e Culturais". Autor do livro Quem me elegeu foi o rádio - Como o rádio elege seus representantes. (1. ed. São Paulo: Olho D'Água, 2000. v. 1. 91 p.)

18/06/2009

ONG Ecosurfi lança programa Surf Sustentável em Ubatuba


Na quinta feira, dia 18, a Organização Não Governamental (ONG) Ecosurfi inicia a primeira etapa do programa Surf Sustentável, uma iniciativa da organização para contribuir com a sensibilização da comunidade do surf sobre a questão ambiental. A idéia tem como proposta a criação de um diálogo entre os surfistas, para a construção da Aliança dos Surfistas pelo Meio Ambiente.
Ubatuba como a cidade mais surf do Brasil, sai na frente mais uma vez, e leva para a região o seminário Surf nas ondas da sustentabilidade, que irá trazer em sua programação palestras e dinâmicas para sensibilizar a comunidade do surf, sobre formas de enfrentar às mudanças ambientais globais, intensificadas pelo Aquecimento Global.
Esse programa carrega em sua base de ação a possibilidade de discutir entre todos os segmentos do esporte, o papel de cada empresa, indivíduo e/ou organização, frente ao atual modelo de desenvolvimento socioeconômico, que vem causando crises, desigualdades e homogenização cultural pelo Planeta e influenciando com implicações negativas a vida dos surfistas pelos litorais de todo o mundo.
O seminário será realizado no dia 18 de junho das 13h30 às 18h30, no Hotel São Charbel, localizado na Praça Nóbrega nº 280, Centro. Informações pelos telefones (12) 3832-1090 ou 3832-1080.


Sobre a Aliança dos Surfistas pelo Meio Ambiente
Para a construção e implementação das propostas de atividades e ações do programa Surf Sustentável, será criada uma rede, através da formação da Aliança dos Surfistas pelo Meio Ambiente.
A aliança irá visar o resgate imaterial da plena integração que o surf proporciona com a natureza, demonstrando experiências e vivências, para demandar subsídios que colaborem com a discussão entre os atores do esporte, para uma nova visão, comportamento e práticas sustentáveis, que possam ser incorporadas na agenda de toda a comunidade global do surf. Práticas que devam respeitar o meio ambiente são necessárias e precisam ser priorizadas pelos os agentes do surf. Contudo, a maneira encontrada para esse novo pacto entre o Homem e o Mar, será a concepção e celebração da Aliança dos Surfistas pelo Meio Ambiente, que tem como objetivo principal, proporcionar um novo consciente coletivo entre a comunidade do surf, através da elaboração e produção da Carta de Responsabilidade dos Surfistas pelo Meio Ambiente – CRSMA.

Responsabilidade dos Surfistas pelo Meio Ambiente
A Carta de Responsabilidade dos Surfistas pelo Meio Ambiente- CRSMA é um documento aberto, plural e diversificado, sem vinculações governamentais ou partidárias, que tem como base conceitual a Carta das Responsabilidades Humanas, que é um documento planetário que surgiu através da Aliança para um Mundo Plural e Solidário.
O trabalho de elaboração do projeto da CRSMA deve ser criado para:
  • Servir como ponto de partida para o aprofundamento da reflexão, do debate democrático de idéias sobre a área socioambiental;
  • A formulação de propostas, a troca livre de experiências e a articulação para ações eficazes, de pessoas, entidades, empresas e movimentos da sociedade civil e redes;
  • Articulações de homens e de mulheres das mais diversas origens sócio-culturais, credos, etnias, idades, orientação sexual, profissões, ideologia política ou filosófica, empenhados na construção de uma sociedade justa e igualitária;
  • Possibilitar o desenvolvimento sustentável e a proteção dos mares e oceanos;
  • Ser um espaço de convergência das pessoas que buscam e desejam lutar por um novo mundo, capaz de respeitar em sua integralidade os direitos humanos, sociais, culturais e ambientais universais.

Desta forma, a proposta da CRSMA, organizará ações como encontros, mobilizações para o engajamento público e audiências para montar um amplo debate sobre quais responsabilidades a comunidade do surf pode assumir frente às questões Ambientais Globais.
O programa Surf Sustentável conta o apoio da: Aliança para um Mundo Plural e Solidário, Prefeitura Municipal de Ubatuba / Secretaria de Meio Ambiente, AUS - Associação Ubatuba Surf, Mescalito Desing, Guia Itanhaém Comercial, Rejuma – Rede Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade, Coletivo Jovem de Meio Ambiente – CJ Caiçara, REBEA – Rede Brasileira de Educação Ambiental, REPEA - Rede Paulista de Educação Ambiental, Fórum do Litoral Paulista das Agendas 21. Para saber mais acesse:
http://www.surfsustentavel.blogspot.com/
http://ecosurfi.blogspot.com/
http://www.carta-responsabilidades-humanas.net/

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"Sendo Homens do Mar,
os Surfistas devem compactuar na busca incessante
pela preservação das praias, mares e oceanos
em todo o nosso Planeta" (ECOSURFI).

João Malavolta (ONG ECOSURFI)
http://www.ecosurfi.org/
http://www.ecosurfi.blogspot.com/
Blog: http://www.ecobservatorio.blogspot.com/
Acesse e participe do Grupo Ecosurfi: http://groups.google.com/group/ecosurfi

05/06/2009

Dia Mundial do Meio Ambiente: Vamos comemorar?

por Carol Binato*


Dia Mundial do Meio Ambiente: há o que comemorar? Com a apresentação da data (5 de junho), paira em nossos pensamentos esta pergunta. Ainda assistimos nos telejornais as devastações da Mata Atlântica, as invasões na Floresta Amazônica, o imenso descarte de lixo em locais impróprios. Então, o que comemorar? Os efeitos de tanta destruição estão visíveis no clima, nas chuvas, no ar, nas enchentes. Fatores agressivos ao indivíduo que insiste em destruir, esquecendo que está destruindo a si próprio.
Como diz o ditado ‘A esperança é a última que morre’, e no quesito meio ambiente ainda podemos encontrá-la nas crianças e em alguns pequenos grupos que tentam combater imensos problemas de destruição. Durante uma semana, diversas instituições, escolas e Organizações Não Governamentais realizam atividades em prol do Meio Ambiente, celebrando o dia 5 de junho. Uma forma de levar ao cidadão a importância da conservação dos ecossistemas existentes e do educar as atuais e futuras gerações.
Mas, as atividades de conscientização e educação ambiental não podem ficar restritas a um único dia. Um exemplo de incentivo e aprendizado é a Escola Ambiental de Praia Grande, modelo para a Região da Baixada Santista, que transmiti aos alunos da Cidade a importância da preservação do meio ambiente. Cultivo de plantas, técnicas de reciclagem, limpeza de manguezais, diminuição do consumo e a preservação dos recursos naturais são algumas práticas da Escola que não forma somente alunos mais conscientes. Educa e forma multiplicadores da informação.
Outro exemplo é a parceria entre o Núcleo de Jornalismo Ambiental Santos e Região e guias turísticos do grupo Caiçara Expedições, que promovem passeios pelos ecossistemas existentes na Região aos jornalistas. O objetivo transmitir as jornalistas todos os aspectos ambientais para que o profissional possa, no momento de registrar a notícia, decodificar de forma correta e simples as informações relacionadas ao meio ambiente. É, assim como na Escola de Educação Ambiental, uma maneira de educar e formar mais multiplicadores desta ação.
Ações como as exemplificadas neste artigo são maneiras de como colaborar na formação de uma sociedade mais consciente. E quando se diz sociedade, são todos os grupos: formadores de opinião, leitores, educadores, autoridades e comunidades.
E é vendo iniciativas e atividades como estas que chegamos a conclusão de que há sim o que comemorar. Basta sairmos do discurso e irmos para prática, trabalhando a favor do meio ambiente, transmitindo e decodificando de forma clara e objetiva os termos ligados ao meio ambiente para que todos possam entender o tamanho da importância em preservar e o tamanho da gravidade do problema (destruição) que assola o nosso planeta.


(*Carol Binato é jornalista formada pelo Centro Universitário Monte Serrat -Unimonte)

03/06/2009

Alunos da FALS promovem discussão sobre Ecoturismo neste sábado

Neste sábado, dia 6 de junho, os alunos do 3º ano do curso de Turismo da Faculdade do Litoral Sul Paulista (FALS) promovem o 1º Encontro Regional de Ecoturismo da FALS. Para o evento diversos profissionais das áreas de Turismo, Meio Ambiente e Esportes Radicais se reúnem para discutir sobre o potencial existente na Baixada Santista para a exploração de uma atividade que cresce nas cidades: o ECOTURISMO.
Além disso, os profissionais debatem sobre o planejamento e a prática de um Turismo Sustentável, sem depredação do meio ambiente, apoiando na criação de uma cultura de preservação e criando a consciência para a importância dos ecossistemas.
O evento será realizado no Auditótio Jornalista Roberto Marinho, localizado na sede da Secretaria de Educação (SEDUC) de Praia Grande - rua José Borges Neto, nº 50, bairro Mirim. As discussões iniciam às 15h.
por Carol Binato

As pessoas estão mais conscientes quando o assunto é preservar o planeta?